Como é feita a Análise de Resíduos?
Todas as atividades produtivas podem causar impactos ao meio ambiente em qualquer momento do seu ciclo. A probabilidade de geração de resíduos é alta e as empresas devem fazer o seu monitoramento, estudo e fazer o seu descarte no local adequado. Dentro desse contexto, um serviço é essencial: a análise de resíduos. Saiba como ela é feita aqui neste conteúdo da GreenView.
O que é a Análise de Resíduos?
A análise de resíduos está dentro de um universo muito maior que é o das análises ambientais, que consistem em estudos feitos com o objetivo de verificar os parâmetros determinados pelas normas ambientais vigentes na água, no solo e no ar, por exemplo. Geralmente, a realização dessas análises são exigências do processo de licenciamento ambiental.
No caso da análise de resíduos, como o próprio nome já diz, o foco é na gestão correta dos resíduos gerados por determinado empreendimento a fim de que eles não se tornem fonte de contaminação do meio ambiente. Vale ressaltar que a responsabilidade legal sobre os resíduos produzidos dentro de uma atividade está ligada a quem produz. Ou seja, quem está à frente do empreendimento assume o compromisso de fazer o monitoramento dos resíduos desde a sua geração até o descarte, de acordo com todas as recomendações técnicas.
Os resíduos destinados ao descarte podem ser de origem doméstica, hospitalar, industrial, agrícola, entre outras.
Como é feita a análise de resíduos?
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que a análise de resíduos é um procedimento que deve seguir as regras estabelecidas por órgãos regulamentadores, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Ministério do Meio Ambiente. Por isso, é primordial que ela seja feita por um laboratório ambiental com expertise e profissionais capacitados.
A análise de resíduos começa com a coleta de amostras e seus parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, além da avaliação dos riscos envolvidos. Então, o laboratório faz a sua caracterização e os resíduos são classificados em resíduos sólidos perigosos, que podem ser inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e patogênicos; ou resíduos sólidos não perigosos, que não apresentam características que ofereçam periculosidade. Contudo, mesmo os que não são classificados como perigosos devem ser descartados de forma correta, o que pode acontecer por meio da reciclagem ou disposição em aterro sanitário, por exemplo.
É durante o processo de análise de resíduos que o empreendedor vai descobrir se os resíduos gerados deverão ser tratados previamente antes do descarte e o seu potencial de contaminação. No caso de objetos perfurocortantes, materiais biológicos e efluentes, o descarte deve seguir ainda as normas ambientais locais. Há legislações e normas que regulamentam o gerenciamento de resíduos nos níveis federal, estadual e municipal.
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