Gerenciamento de Resíduos Sólidos: o que sua empresa deve saber ?
As organizações que realizam atividades geradoras de resíduos são responsáveis por promover o gerenciamento deles a fim de que os resíduos não sejam descartados de forma incorreta no meio ambiente. Isso é o que prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Mas você sabe como são categorizados esses resíduos e como elaborar um plano eficiente de gerenciamento de resíduos sólidos? Descubra agora nesse conteúdo da GreenView Engenharia & Consultoria Ambiental.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010), cabe ao gerador a responsabilidade de dar a destinação correta para os seus resíduos. A legislação citada ainda estabelece princípios, objetivos, instrumentos e mecanismos econômicos aplicáveis que oferecem diretrizes aplicáveis à gestão integrada e gerenciamento dos resíduos sólidos na realidade brasileira.
A PNRS traz princípios como a prevenção e precaução, a ecoeficiência, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e o reconhecimento do resíduo como bem econômico, por exemplo.
Na busca pelo desenvolvimento sustentável, o gerenciamento de resíduos sólidos é um item fundamental. Isso porque ao reduzir o volume, dar o tratamento adequado aos resíduos gerados e reaproveitar materiais recicláveis, as empresas conseguem diminuir desperdícios e custos, respeitar o meio ambiente e, assim, aprimorar a imagem da organização.
Classificação dos Resíduos
Antes de falarmos como elaborar um plano eficiente de gerenciamento de resíduos sólidos, vamos focar um pouco sobre como eles são categorizados.
A norma ABNT NBR 10004:04 – Resíduos Sólidos: Classificação, é que rege essa caracterização. O primeiro passo que as empresas devem tomar é classificar de maneira correta os resíduos produzidos. Para isso, é necessário verificar aspectos como a sua origem, seu estado físico, cor, odor, constituinte principal, entre outros itens para que seja escolhida a destinação final ideal.
A norma ainda classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública. Confira:
Resíduos Classe I – Perigosos: são aqueles que possuem características que colocam em risco as pessoas que entram em contato com o material, como inflamabilidade, toxicidade e corrosividade;
Resíduos não perigosos não inertes (Classe II A): não são inflamáveis, corrosivos, tóxicos ou patogênicos. No entanto, trazem perigos ao ser humano.
Podem apresentar as seguintes características: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água;
Resíduos não perigosos inertes (Classe II B): se mostram indiferentes ao contato com a água destilada ou deionizada quando expostos à temperatura média dos espaços exteriores dos locais onde foram produzidos;
De acordo com a origem: há outros tipos de resíduos sólidos classificados segundo a sua origem, como resíduos hospitalares, agrícolas, industriais, da construção civil, comerciais, domésticos; e não recicláveis, por exemplo.
Cabe ressaltar que as empresas que descumprirem as regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos estão sujeitas a punições como reclusão e o pagamento de multas.
Como fazer um plano de gerenciamento de resíduos sólidos eficaz ?
Agora que você já sabe a importância desse tipo de gerenciamento, é hora de pensar nos requisitos básicos de um plano eficiente e adequado para a sua empresa. O primeiro passo é traçar um perfil da organização, ele deve identificar as fontes geradoras de resíduos, quantidade e caracterização deles. Além disso, é crucial verificar como está a situação atual da empresa em relação a ruídos, poluição visual, contaminação de leitos próximos, existência de materiais tóxicos, etc.
Uma das etapas mais importantes da elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos é a contratação de empresas e profissionais especializados para atuar em todas as fases desse processo. A separação, acondicionamento e transporte dos resíduos sólidos são aspectos que exigem total atenção. Isso porque os resíduos devem estar separados e serem transportados de acordo com sua composição e periculosidade. É nesse momento também que são separados os materiais recicláveis.
Claro que o plano de gerenciamento de resíduos sólidos adequado deve seguir as legislações ambientais vigentes e as diretrizes de leis estaduais e municipais que tratam do assunto. Há locais que têm leis diferentes em relação à coleta seletiva, por exemplo.
Também são essenciais a definição de metas de ação e indicadores de acompanhamento do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Por último, a capacitação dos colaboradores e a divulgação de informações dos clientes são pontos primordiais. Enquanto os funcionários devem colocar em prática as ações propostas no dia a dia, os clientes precisam saber que a empresa com a qual eles se relacionam é comprometida com a preservação do meio ambiente e a saúde da população do entorno.
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