Gestão de Resíduos Industriais
As empresas geradoras de resíduos industriais devem ser muito cuidadosas na hora de tratar os seus rejeitos. Pois, quando este tipo de material é descartado incorretamente, pode causar sérios impactos para o meio ambiente, contaminando por exemplo a água superficial e/ou subterrânea, solo e o ar. Para evitar que isso aconteça, é fundamental que estas empresas façam a gestão de resíduos industriais. Conheça algumas das principais técnicas destacadas pela GreenView.
O que são resíduos industriais?
Segundo a Norma Regulamentadora Nº 25 (NR-25), “entendem-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas características físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas contaminantes atmosféricos”.
A gestão de resíduos industriais e as técnicas utilizadas variam de acordo com a categoria e grau de periculosidade dos rejeitos. De acordo com a classificação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), os resíduos industriais podem ser:
Resíduos Classe I – Perigosos: são aqueles que apresentam algum tipo de periculosidade, a depender de características como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Exemplos: resíduo de tinta proveniente de pintura industrial, lodo de Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI), agrotóxicos, solventes halogenados e não-halogenados, latas de aerossol, pilhas, baterias e lâmpadas;
Resíduos Classe II – Não Perigosos: estes aqui ainda são subdivididos em não inertes (Classe II A) e inertes (Classe II B). Os primeiros não são perigosos, mas são resíduos que apresentam características de biodegradabilidade, solubilidade em água e combustão. Exemplos: tecidos, gesso, EPIs não contaminados, poliuretano e pedaços de madeira. Já os segundos são aqueles que ao passarem por testes de solubilização, não afetam os padrões de potabilidade da água. Exemplos: areia, tijolo, pedra e latas de alumínio.
Técnicas para gestão de resíduos industriais
As técnicas utilizadas no plano de gestão de resíduos industriais de determinada empresa vão depender da categoria dos resíduos, a sua toxicidade, volume e viabilidade econômica. Vale ressaltar que as técnicas podem ser usadas de forma combinada também. Confira alguns dos principais exemplos de formas de tratamento:
Incineração: aqui os resíduos são queimados a altas temperaturas, transformados em cinzas e gases. É mais recomendado para resíduos considerados perigosos (Classe I).;
Compostagem: técnica indicada para resíduos orgânicos, ela consiste na decomposição controlada de materiais biodegradáveis, originando um composto orgânico que pode ser usado como adubo;
Coprocessamento: os resíduos são transformados em combustível para fornos industriais, mas sem que isso acarrete a geração de gases poluentes;
Aterramento: aqui o material é aterrado em área específica para resíduos industriais, de acordo com as normas específicas de cada localidade. Esta técnica é mais usada para resíduos de Classe I;
Tratamento físico-químico: envolve processos de separação física e/ou química para remover contaminantes dos resíduos, o que pode incluir filtração, separação por gravidade, processos de oxidação/redução, etc;
Inertização: transforma os resíduos em materiais inertes, que não reagem facilmente com outros elementos.
Lembre-se que a empresa que realiza a gestão de resíduos industriais contribui para a preservação do meio ambiente, evita sanções e multas, promove a saúde da população e se torna mais sustentável! Que tal começar hoje mesmo a transformação do seu negócio? Clique aqui para entrar em contato com a GreenView agora mesmo!
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