Qual a importância do Geoprocessamento?
Os constantes avanços da tecnologia tornaram mais modernas e assertivas diversas soluções criadas para a preservação dos recursos naturais. Um dos principais destaques atualmente é o geoprocessamento. Saiba quais são as principais técnicas e como ele revolucionou o setor de engenharia ambiental nesse conteúdo da GreenView.
O que é geoprocessamento?
O geoprocessamento consiste em um ramo específico de atividades realizadas com base em técnicas e métodos teórico-matemáticos e computacionais para fazer a coleta, armazenamento, tratamento e processamento de dados. O objetivo aqui é gerar novos dados ou informações espaciais ou georreferenciadas a partir de informações fornecidas por um Sistema de Informação Geográfica (SIG).
Ou seja, o geoprocessamento envolve todas as tecnologias que são capazes de coletar e tratar informações de modo que sejam desenvolvidas novas aplicações constantemente. E para isso é fundamental o uso de computadores e softwares que “leiam” dados cartográficos, como mapas, cartas cartográficas e plantas; e informações que possam ser associadas a esses mapas e plantas; por exemplo. Algumas das geotecnologias mais utilizadas hoje nesse campo para coleta de dados são a cartografia, o Sensoriamento Remoto (SR), o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e o Sistema de Posicionamento Global (GPS).
A partir da aplicação de ferramentas de geoprocessamento é possível gerar ortomosaicos, modelos 3D, índices de vegetação, modelos digitais de terreno e superfície, curvas de nível, entre outros. Imagine quantas oportunidades se tornam realidade por meio do mapeamento aéreo e quantidade e a variedade de informações que são possíveis de levantar dessa forma! Depois, todas essas imagens são processadas por softwares in loco ou em nuvem, dando origem aos mapas desejados.
O geoprocessamento aplicado à área ambiental
Como a adoção de tecnologias de geoprocessamento garantem mais precisão às soluções desenvolvidas nos mais diversos setores, é claro que o setor ambiental não poderia ficar de fora. Existe hoje o chamado geoprocessamento ambiental, que visa gerar novas informações a partir de dados ambientais georreferenciados. Entre os principais aspectos analisados aqui estão os componentes físicos, bióticos e antrópicos de uma determinada área ou região pesquisada.
O geoprocessamento ambiental proporciona a flexibilidade, segurança e agilidade que as empresas precisam para realizar ações fundamentais quando se fala em preservação do meio ambiente: monitoramento, planejamento e, por fim, a tomada de decisões que terão impacto em determinada região.
Tendo em vista toda a precisão conferida pelo geoprocessamento, os governos também têm adotado ferramentas tecnológicas mais modernas para monitorar o desmatamento e a fauna ameaçada de extinção com a utilização de coleiras geolocalizáveis, elaborar mapas temáticos, auxiliar na segurança e administração de usinas hidrelétricas e barragens, ajudar a investigar o estado de Unidades de Conservação, fazer Inventários florístico-florestais, etc.
Aqui nesse artigo da GreenView nós mostramos alguns exemplos de uso de geotecnologias por governos para proteger o meio ambiente. Uma delas é o Sistema Ambiental Paulista – DataGEO, utilizado pelo governo estadual de São Paulo. A ferramenta em questão disponibiliza uma gama de camadas como por exemplo: Base Cartográfica, Imagem, Dados Socioeconômicos e Índices, Fiscalização e Gerenciamento, Legislação Ambiental.
As tecnologias de geoprocessamento também podem ser usadas no Diagnóstico Ambiental e na Avaliação de Impacto Ambiental, dois importantes componentes de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O primeiro se refere a elaboração de um diagnóstico ambiental completo da área de influência do empreendimento, o que demanda dados sobre o clima, a geologia, a qualidade do ar, os recursos hídricos, a fauna, a vegetação, a organização social, a dinâmica populacional e a economia do local, por exemplo. Já a Avaliação de Impacto Ambiental precisa de informações obtidas por meio de imagens de satélite, mapas de solos e bacias hidrográficas, dados censitários, climáticos, econômicos, etc.
O geoprocessamento ambiental ainda pode ser aplicado para fazer o ordenamento territorial de uma cidade ou estado a fim de normatizar a ocupação do espaço e racionalizar a gestão do território. Para isso, é necessário fazer a identificação das áreas ou regiões mais adequadas para diferentes cultivos agrícolas com base em dados georreferenciados de características do solo e do clima.
Viu como o geoprocessamento revolucionou a área ambiental e muitas empresas e governos já estão aproveitando as portas que ele abriu? Saiba como a assertividade proporcionada pelas geotecnologias pode tornar o seu negócio mais moderno e sustentável. Entre já em contato com a GreenView!
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